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Repensando o Telefone

Era um dia de março, começo da pandemia e a quarentena ainda não havia sido decretada em São Paulo. Há uma semana, mesmo antes da declaração da quarentena, já havia pedido para os colaboradores não irem ao escritório da Elife nas proximidades da Av. Paulista. Eu tinha uma conferência em vídeo com vários colaboradores naquela manhã e já estava isolado em casa. Apesar de sermos uma empresa que começou e tem mais de 70% da sua força de trabalho em home office, desde 2004, as empresas do grupo Elife possuem 3 andares num prédio próximo a Avenida Paulista. Coisas do mercado, que impõe padrões de como ter um negócio.

Para minha surpresa ao entrar na conferência online, descobri que alguns colaboradores falavam alegremente do escritório. Após o call, pedi para escritórios serem fechados definitivamente. Isso tudo antes da declaração da quarentena em São Paulo no dia 24 de março. Descobri que apesar de sermos uma empresa 100% digital e home office, existia ainda um canal que não estava digitalizado e nos prendia às nossas mesas: o telefone.

Sim, tínhamos uma central telefônica, PABX e ramais telefônicos instalados nos nossos escritórios. E a tecnologia escolhida na época em que compramos estas centrais, não nos permitia realocar nosso time todo para home office de forma rápida e distribuir ligações que chegavam através de um tronco comum.

E esta central jurássica obrigava colaboradores a ficarem sentados numa mesa para atender alguns clientes que telefonavam para o escritório.

Ao mesmo tempo que lidávamos com estes problemas mundanos e ridículos para uma empresa de tecnologia, nossos engenheiros estavam trabalhando com inteligência artificial, desenvolvendo bots bots de voz para assistentes pessoais como Alexa, Google Home e Facebook Messenger.

Por coincidência, uma das invenções que estamos apresentando ao mercado neste ano de pandemia era justamente uma ideia que juntava os assistentes pessoais, como Alexa, com o telefone, e que chamamos de VozXpress.

Apesar dos assistentes de voz, bots e sistemas de mensageria ajudarem muito a comunicação corporativa, para muitas empresas o telefone acaba se tornando um dos principais canais de comunicação, mesmo para as empresas de tecnologia

Para resolver o problema desenvolvemos um criador/editor de assistentes de voz para o telefone. Isso mesmo. Nem Alexa, nem Google. O bom e velho telefone como plataforma, maximizando o Efeito de Rede. O VozXpress é um assistente pessoal com inteligência artificial, capaz de atender, fazer e transferir ligações através de uma central telefônica em nuvem, com ramais distribuídos nas casas dos colaboradores.

A pandemia agilizou o processo de criarmos nossos números e bots de voz no VozXpress, que hoje atendem e transferem as chamadas para as casas dos nossos colaboradores.

O aprendizado da pandemia: o telefone ainda é uma plataforma poderosa pela imensa rede que possui. E novos usos podem surgir dele. Não subestime-o.

Para criar seu número no VozXpress: www.vozxpress.com.br

Alessandro Lima, 48, é empreendedor, fundador e co-fundador da Elife, SA365 e Buzzmonitor. Autor, palestrante e Mestre em Comunicação pela Universidade de S.Paulo.

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